
Para calcular o estoque de segurança da sua loja ou empresa, você precisa considerar duas variáveis: o tempo que cada fornecedor leva para lhe entregar o produto ou a matéria-prima para produzi-lo e se a demanda varia nesse período.
A quantidade mínima do estoque de segurança, então, será uma garantia de que não falte mercadorias para vender, mesmo quando algo foge do esperado.
E será necessário acompanhar os pedidos dos seus clientes com regularidade, assim como fazer novas encomendas aos fornecedores assim que essa reserva começar a ser usada, se você quiser manter tudo funcionando perfeitamente.
Evite, ao mesmo tempo, surpresas e acúmulos desnecessários: leia mais neste artigo!
O estoque de segurança e sua importância
O estoque de segurança garante que uma loja ou empresa continue vendendo, mesmo quando algo foge do previsto, ou seja, mesmo se há atrasos nas entregas por parte dos fornecedores, aumento inesperado dos pedidos etc.
Você pode considerá-lo uma espécie de “reserva” de produtos ou matérias-primas, pensada para evitar as temidas prateleiras vazias, a perda de vendas e, sobretudo, a frustração de clientes – só não o confunda com estoque mínimo.
Estoque mínimo vs. estoque de segurança: qual a diferença?
Enquanto, ao calcular estoque mínimo, você está buscando saber qual a menor quantidade que um item pode atingir antes da necessidade de realização de um novo pedido, ao considerar um estoque de segurança, você está considerando uma reserva extra, que não deve ser usada no dia a dia.
- Estoque mínimo: alerta de que está na hora de reabastecer ou escolha de operação de lojas e empresas que optam por armazenar a menor quantidade de produtos, insumos etc.
- Estoque de segurança/proteção: entra em cena apenas quando algo sai do controle e o estoque “normal” não chega à empresa; é pensado só para atender situações excepcionais
Um não substitui o outro.
Níveis de estoque de segurança a ser considerados
Para proteger seu negócio contra imprevistos, na gestão de estoque leve em conta que há diferentes níveis da quantidade de produtos ou insumos a serem armazenados em prol da segurança – e que eles variam conforme o grau de tranquilidade desejado e até conforme o perfil da empresa:
Nível | Estoque de segurança | Quando usar |
---|---|---|
Baixo | Pequeno – suficiente para pequenos atrasos ou variações pequenas na demanda | Operações com fornecedores confiáveis e demanda estável |
Médio | Equilibrado – cobre variações moderadas e atrasos eventuais | Negócios impactados pela sazonalidade e com entregas geralmente (mas não garantidamente) pontuais |
Alto | Maior – para grandes variações de demanda e atrasos frequentes | Empresas com alta volatilidade na demanda ou risco elevado de atrasos nas entregas |
Percebe como cada opção reflete uma estratégia diferente? Mas nenhuma independente de cálculos…
Como calcular estoque de segurança? Fórmulas para diferentes operações
Existe mais de fórmula cálculo e planejamento de estoque de segurança, e você precisa escolher aquela mais adequada à realidade do seu negócio. Pondere: a operação por aí costuma ser mais estável ou as vendas enfrentam oscilações maiores no decorrer do ano?
De forma geral, você precisa conhecer, pelo menos, duas “matemáticas”:
Operações mais estáveis
Quando há pouca variação no volume de vendas, negociações fixas com fornecedores e prazos de entrega regulares, por exemplo, dá para aplicar a fórmula mais simples:
Se uma papelaria vende, em média, oito agendas por dia, e o fornecedor costuma entregar os produtos de reposição em três dias, o estoque de segurança equivale a 8 x 3 = 24 unidades.
Ou seja, manter 24 agendas na reserva vai evitar a falta do produto se algum problema acontecer durante a reposição.
Operações com oscilações maiores
Agora, se a empresa vende mais em datas sazonais, está focada em promoções tentadoras ou se algum fator interno ou externo coloca em risco o cumprimento do prazo das entregas, o cálculo fica assim:
Imagine uma loja de cosméticos que vende, em média, 15 unidades de hidratante por dia, mas, na Black Friday, chega a vender 25 unidades diárias. Considere que o fornecedor, normalmente, entrega reposições em quatro dias, só que pode levar até uma semana para aparecer, dada a demanda.
Nesse caso, estoque de segurança =
175 – 60 =
115 unidades
O produto continua disponível, mesmo nos cenários mais críticos.
Ainda, dá para experimentar as chamadas “fórmula de Greasley” e “fórmula de Heizer Render”, mas elas são muito mais complexas. Melhor mesmo é calcular tudo usando a tecnologia– mais especificamente, um ERP para controle de estoque!
Como fazer o controle de um estoque de segurança, afinal?
Nada melhor para uma gestão adequada do estoque do que monitorar os níveis de produtos ou insumos à disposição com frequência e contar com um colaborador de confiança para se dedicar exclusivamente a esse tipo de cuidado (mesmo que periodicamente).
Além disso, se você quiser fugir dos cálculos complexos feitos à mão, passíveis de erros que podem acabar com a reputação da sua marca, a dica mais importante é: conte com ERPs inteligentes e modernos, capazes de ajudar em cada etapa do processo.
Só com a tecnologia, você consegue:
- Acompanhar tudo em tempo real
- Configurar alertas para saber quando a reserva estiver sendo utilizada
- Calcular estoque mínimo, médio e máximo com assertividade
- Monitorar indicadores-chave de desempenho
- Evitar desperdício de recursos
- Garantir o atendimento integral a todos os clientes
E até ter ajuda da inteligência artificial para entender quanto será necessário fazer de reposição em períodos sazonais, campanhas promocionais etc. Isso mesmo: existem ERPs com IA já disponíveis no mercado para sanar dores como as suas!
Nada melhor do que ter a tecnologia como aliada, pode confiar.
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